A ativação das células NK (são as células que possuem o papel de reconhecer o embrião na cavidade uterina e auxiliar ou não na sua implantação) depende de uma molécula que fica na superfície do próprio embrião chamada HLA-C e que é reconhecida pelo receptor KIR das células NK materna.

O sistema imunológico tem a capacidade de atuar na imunotolerância. Da mesma forma, a depender da interação KIR-HLA (mãe-bebê) ocorrerá rejeição ou proteção das células. O tipo de resposta vai depender muito de cada individuo e de cada tipo de KIR (são receptores associados ao mecanismo de tolerância imunológica materna às células fetais) e de cada classe HLA-C do embrião e da interação KIR-HLA-C.

Dr. Ricardo M. de Oliveira
Fundador – Diretor Clínico – Técnico responsável
CRM 26218

Existem diversos exames laboratoriais indicados para investigação da COVID-19. Hoje vamos falar sobre o PCR e Sorologia, que estão disponíveis no RDO Diagnósticos Médicos.

✅ PCR: é um teste molecular e é baseado na pesquisa do material genético do vírus em amostras coletadas por swab da nasofaringe. Ele pode ser encontrado nas versões convencional – prazo de 24 horas e na versão POCT – prazo de poucas horas.

✅ Sorologia: são ensaios imunológicos, realizados em amostras de sangue que pesquisam a presença de anticorpos produzidos contra o vírus. Um resultado negativo não exclui a possibilidade de doença, existem diversas modalidades de sorologias disponíveis atualmente.

Dr. Ricardo M. de Oliveira
Fundador – Diretor Clínico – Técnico responsável
CRM 26218

O hormônio Anti- Mülleriano é produzido pelas células do ovário, responsável por regular o desenvolvimento e o crescimento dos folículos.

O exame Anti- Mülleriano tem a função de analisar a reserva ovariana a partir de uma amostra de sangue, oferecendo uma estimativa da quantidade de óvulos que a mulher ainda possui. O AHM indica a quantidade de óvulos e não é responsável por indicar a qualidade, por exemplo, se você tem o AHM baixo, isso indica que a quantidade de óvulos é pequena e que se você deseja ter filhos, deve procurar um médico para iniciar um tratamento.

Dr. Ricardo M. de Oliveira
Fundador – Diretor Clínico – Técnico responsável
CRM 26218

O RDO tem como diferencial a qualidade no atendimento, que é realizado de forma personalizada, sem filas, senhas ou longas esperas. Todos nossos exames são cuidadosamente analisados e revisados antes de serem liberados, o que garante sempre uma maior confiabilidade, focando muito mais em qualidade do que em volume.

Dr. Ricardo M. de Oliveira
Fundador – Diretor Clínico – Técnico responsável
CRM 26218

O exame painel trombofilia completo pesquisa quatro variantes associadas às trombofilias: G1691A (rs6025) no gene do Fator V de Leiden, G20210A (rs1799963) no gene da Protrombina, C677T (rs1801133) e A1298C (rs1801131) no gene MTHFR.

As variantes C677T e A1298C no gene MTHFR estão associadas à redução da atividade da proteína MTHFR, levando a hiper-homocisteinemia o que acarretaria o aumento do risco para trombose venosa, doenças coronarianas e abortos repetitivos.

A coleta do exame é simples e pode ser feita a partir de uma amostra de sangue ou saliva. Portanto, a interpretação deste resultado deve ser realizada com cautela correlacionando com os demais dados clínicos.

A literatura especializada, aponta que o homem é responsável por 40% da infertilidade do casal.  O insucesso gestacional muitas vezes reside na fragmentação do DNA no interior dos espermatozóides, não analisados. 

A fragmentação pode ser causada por vários fatores como: traumas na região, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, consumo de algumas medicações, quimioterápicos e radioterapias, drogas ilícitas, (principalmente a cocaína). Outras causas da quebra da cromatina do espermatozóide também são atribuídas ao sedentarismo, obesidade, a exposição a poluentes nocivos, altas temperatura na região dos testículos, febre alta, processos inflamatórios, varicocele (varizes testiculares), idade avançada o calor excessivo pelo uso do laptop apoiado na região.

Exceção da idade, as exposições a muitos destes fatores podem ser transitórias, havendo uma melhora da fragmentação do DNA com o decorrer do tempo.  Entretanto, de um modo geral, os resultados são significativamente mais estáveis que as avaliações padrões no espermograma (número, mobilidade e morfologia), o que o torna o exame complementar, pois, o teste é específico para avaliar o índice de DNA fragmentado.

O teste é realizado no RDO desde 2007, por metodologia padrão ouro (citometria de fluxo) bem estabelecida e com mais de 25 anos de pesquisa, que é superior as técnicas de microscopia óptica em termos de precisão, tempo de realização, múltiplos paramento por célula, pois, avalia com acuraria espermatozoides fragmentados e imaturos em milhares de células, simultaneamente, com ausência de viés na seleção de amostras.

Esta data foi instituída pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia   com o objetivo de alertar e esclarecer a população sobre os riscos e modo de prevenção da doença que embora recorrente, deixa muitas dúvidas.

A trombose é decorrente de trombofilias não ou sub-diagnosticas.

Trombofilias são condições clinicas (hereditárias ou adquiridas), que se caracterizam como uma tendência, uma predisposição aumentada em favorecer a formação de alterações no sistema de coagulação sanguínea e no desenvolvimento de doenças tromboembólicas nas artérias, veias e placenta.

O diagnóstico precoce, o tratamento das trombofilias, se reveste de importância, principalmente nas doenças cardiovasculares, uma das principais causas de morte na população brasileira. 

O Infarto Agudo do Miocárdio, os Acidentes Vasculares e Encefálicos em sua maioria são provenientes de episódios de tromboembolismo Venoso e/ou Arterial que atinge, anualmente de um a três casos por 100 habitantes.

Converse com o seu médico

Fonte: https://www.worldthrombosisday.org/

A doença inflamatória pélvica (DIP) ocorre pela infecção de bactérias que são transmitidas sexualmente. Uma em cada quatro mulheres com DIP acabam tendo sequelas a longo prazo. Muitas vezes assintomáticas, a doença quando não diagnosticada compromete a fertilidade, dificultando a gestação de modo natural.

O diagnóstico da DIP nem sempre é fácil. As metodologias tradicionais, incluem cultivo no laboratório de microbiologia de secreções ou fluidos que pode ser vaginal, endocervical. Porém, algumas dessas bactérias são muito difíceis de crescer em cultivo, então muitos casos, ficam assintomáticos e subdiagnosticados, visto que, a doença muitas vezes não demonstra sinais e sintomas.

O Painel Microbiológico Endometrial RDO utiliza de modo pioneiro, dois tipos amostrais:

LAVADO E A BIÓPSIA ENDOMETRIAL.

A metodologia é o RT-PCR, (SYBR Green), através de ensaio qualitativo por primers e sondas para detecção de ácidos nucleicos dos patógenos, possivelmente causadores do processo inflamatório e infeccioso.

Painel Microbiológico Endometrial RDO oferece mais precisão diagnóstica, pois, pesquisa simultânea a presença de 13 patógenos:

1. Chlamydia trachomatis;

2. Enterococcus spp.;

3. Escherichia coli;

4. Gardnerella vaginalis;

5. Klebsiella pneumoniae;

6. Mycoplasma genitalium;

7. Mycoplasma hominis;

8. Neisseria gonorrhoeae;

9. Staphylococcus spp.;

10. Streptococcus spp.;

11. Trichomonas vaginalis;

12. Ureaplasma parvum;

13. Ureaplasma urealyticum;

Para saber mais, fale com o seu médico ou

(11) 3065-0800 – atendimento@rdo.med.br

Se preparar para aumentar a família é uma grande responsabilidade do casal, pois exige planejamento. Mas alguns planos podem sair do controle devido à infertilidade sem causa aparente. Conversamos com um especialista da área, que explicou tudo sobre o assunto que pode ter relação com alterações do sistema imunológico

Seja para uma gravidez natural, ou até mesmo para quem já passou pelo processo de fertilização, diversas questões devem ser levadas em conta, inclusive nos casos de uma infertilidade sem causa aparente. Para o Dr. Ricardo Manoel de Oliveira, imunologista, fundador e diretor clinico responsável da RDO Diagnósticos, cada um dos pacientes precisa ser investigado.

Mas afinal, o que é infertilidade sem causa aparente?

O especialista explica que, na verdade, a infertilidade sem causa aparente não existe, pois “são abortos ou falhas de implantação muito precoces”. A cada 10 mulheres, 6 podem engravidar sem saber: “É muita coisa. São abortos que são imperceptíveis à menina e, lógico, a sensação é que ela não consegue engravidar”, explica.

Por que alterações do sistema imunológico podem causar problemas na gravidez?

Isso pode acontecer porque o ser humano é o único vivíparo que carrega um bebê, diferente de equinos e bovinos, por exemplo. Mas, pensando nisso, o sistema imune materno passa a enxergar o embrião como um transplante semi-alogênico, na qual metade da carga genética embrionária que vem do pai é estranho no corpo da mulher. “Então, se o sistema imune materno não mudar através de mecanismos imunológicos extremamente complexos, ela vai rejeitar o embrião. Esse é o primeiro grande fator de abortos precoces”.

O outro caso é a autoimunidade, quando pelo menos três autoanticorpos atacam a placenta causando doenças como tireoide, inflamações placentárias, entre outros. “Isso pode causar desde falhas de implantação até abortos mais precoces, que ocorrem em até quinze semanas”, comenta o médico.

O que fazer para tratar as alterações do sistema imunológico que atrapalham a gravidez?

Após identificar qual é a causa, é preciso tirar essa inflamação da placenta a partir de medicações que não causam danos ao bebê. Vale lembrar que os remédios devem sempre ser orientados pelo seu médico, pois a automedicação pode causar problemas sérios à saúde.

“Um outro grande grupo que observamos com frequência em casais inférteis, principalmente naqueles que têm aborto clínico, ou seja, aqueles que sabem que abortam, mas também naqueles que têm infertilidade sem causa aparente, são as chamadas trombofilias. Elas se dividem em dois grandes capítulos: as trombofilias herdadas, que são genéticas, e as trombofilias adquiridas, que no seu amplo espectro nós chamamos de anticorpos anti-fosfolíticos. Essa patologia talvez seja uma das mais incidentes da infertilidade e, inclusive, ela pode aumentar com a incidência de aborto e piorar”, comenta o imunologista.

Para tratar as trombofilias adquiridas, o especialista pode recomendar uma medicação específica, que também é anticoagulante. Dessa maneira, evita-se a migração de células do organismo, os granulócitos, que atacam a placenta, “enganando” assim o organismo materno para driblar o problema.

A importância da histeroscopia diagnóstica

O exame, que funciona como uma endoscopia, permite a observação da cavidade uterina por dentro, além do colhimento de uma biópsia do endométrio para análise. “O que nós temos encontrado é uma incidência muito alta de alterações que nós chamamos hoje de endometrite crônica“, explica Ricardo. Antes, existia a teoria de que o problema era quase sempre infeccioso, mas a partir de pesquisas, notou-se que essa é a causa de apenas 30% dos casos, sendo os outros 70% mecanismos imunológicos. “Se nós tratarmos todo o resto e não cuidarmos do endométrio, nós vamos ter insucesso gestacional, porque é impossível para o embrião mudar, implantar ou evoluir com um endométrio doente”, completa.

A partir da histeroscopia, o especialista pode identificar também fatores macroscópicos como, pólipos e sinéquias, que também podem atrapalhar na gravidez. “É um exame tão importante quanto os imunológicos. Eles se complementam”, reforça o diretor clínico responsável da RDO.

Fonte: https://paisefilhos.uol.com.br/gravidez/infertilidade-imunologica-quando-a-dificuldade-para-engravidar-pode-ser-causada-pela-imunidade/

Apesar do transplante de útero ainda ser considerado experimental no Brasil, pode ser promissor para o futuro e trazer de volta o sonho da maternidade para a paciente

transplante de útero surge como uma opção para o sonho da maternidade que é impedido pela ausência do órgão, ou até mesmo quando ele não é saudável e impossibilita a gravidez. Apesar de ser um procedimento bastante novo e complexo, a cirurgia ainda é considerada experimental no Brasil, mas pode ser uma alternativa em breve para as famílias.

Em setembro de 2016, no Brasil, pelo Hospital das Clínicas da FMUSP, uma equipe com 14 médicos se preparou para anunciar um momento histórico: o primeiro transplante de útero entre uma mulher que já havia falecido e outra que conseguiu, posteriormente, engravidar devido ao tratamento.

Diagnosticada com Síndrome de Mayer‐Rokitansky‐Kuster‐Hauser (MRKH), uma doença que pode afetar uma a cada 4500 mulheres, a paciente de 32 anos recebeu o órgão de uma doadora de 45, que havia sofrido uma hemorragia entre o crânio e o cérebro. Durante a vida, a doadora já havia passado por três partos.

Após quase seis horas de cirurgia, o procedimento foi considerado um sucesso e o primeiro bebê veio ao mundo no dia 15 de dezembro de 2017. Em entrevista exclusiva com o Dr. Dani Ejzenberg, responsável por coordenar a equipe de 14 médicos, membro fundador da Sociedade Internacional de Transplante Uterino, pai de Davi e Michel, e com o imunologista Dr. Ricardo Manoel de Oliveira, fundador e diretor clinico responsável na RDO Diagnósticos Médicos, tiramos as principais dúvidas sobre transplante de útero e como o processo funciona no Brasil. Entenda como acontece a gravidez após o transplante e se existem riscos depois do procedimento para a saúde da mulher.

Como o transplante de útero é feito?

Segundo Dani, o primeiro passo é fazer uma avaliação da receptora para checar o estado de saúde. “Depois, fazemos um ou mais ciclos de fertilização in vitro para garantir que ela terá bons embriões e a partir daí, ela passa a aguardar um útero compatível. Após garantirmos que ela não terá reação ao órgão transplantado, iniciamos as transferências de embriões em busca da gestação. O processo envolve uma equipe multidisciplinar que, no caso do Hospital das Clinicas, envolveu o Centro de Reprodução Humana, a Disciplina de Transplante Hepático e a Disciplinas de Obstetrícia e Ginecologia”.

O transplante feito a partir de uma doadora falecida é mais complexo?

Depende. No caso da doadora ser falecida, não há necessidade de internação ou qualquer outro risco cirúrgico. Desta maneira, segundo o ginecologista, os custos podem ser menores. “Porém é necessário uma equipe à disposição 24h por dia para poder remover o órgão, porque nunca sabemos quando haverá uma doadora compatível. Ao falarmos de uma doadora falecida, existe um tempo maior em que o órgão fica sem receber sangue e oxigênio e por isso é mais difícil de ser executado”.

Quando o transplante de útero é recomendado?

“O transplante de útero seria recomendado para pacientes que nasceram sem útero ou com malformação uterina importante (Sindrome de Meyer Rokitansky Kuster Hauser, útero hipoplasico), que perderam o útero durante a gestação ou parto (rotura uterina, atonia uterina, infecção), que tiveram que retirar o útero por causa de algum câncer, como o de colo do útero, endométrio, ou ovariano, ou complicação de alguma cirurgia para mioma ou adenomiose”, explica Ejzenberg.

Quais os riscos para quem recebe o útero?

Como em qualquer outra cirurgia, existem riscos como reações a anestesia, infecções e sangramentos. Mas, após o procedimento de transplante de útero, pode ocorrer a trombose ou ainda rejeição ao órgão. “Até o momento não há reporte de nenhuma complicação mais grave entre os centros que participam da Sociedade Internacional de Transplante Uterino apesar da necessidade de remoção de alguns órgãos”, diz Dani Ejzenberg.

É possível engravidar de forma natural após o transplante?

Infelizmente, não. Até o momento, o procedimento é feito sem o transplante das tubas uterinas, impedindo que a gravidez ocorra de forma natural. Como alternativa, a família pode optar pela fertilização in vitro (FIV). “Isto ocorre porque não desejamos que a paciente fique muito tempo tomando os imunossupressores ate conseguir engravidar”, explica o médico.

Em um útero transplantado, no entanto, é possível apenas ter aproximadamente duas gestações, para evitar assim que não haja necessidade de tomar medicações imunosupressores e evitar a rejeição do órgão.

Fonte: https://paisefilhos.uol.com.br/gravidez/transplante-de-utero-o-que-e-como-e-feito-e-por-que-a-tecnica-e-promissora-para-casais-inferteis/

Conversar
1
Olá, tudo bem?
Você quer marcar exames?