Os hormônios são mensageiros químicos, produzidos e liberados no momento exato em que são necessários, afim de manter ativas as várias funções orgânicas. Eles interagem entre si, através de uma rede complexa, composta de glândulas, órgãos e sistemas.

Ativando ou desativando os tecidos-alvos, os hormônios são mantidos, constantemente em níveis dentro dos limites adequados. Depois exercerem suas funções, elas são metabolizadas e eliminadas, pois, não são armazenados nas células.

Existem vários hormônios, entretanto, os estrogênios são os mais conhecidos, como o hormônio sexual anabolizante produzido a partir do colesterol presente tanto na mulher como no homem.  No caso dos estrogênios temos, potencialmente quatro tipos: Estrona (E1); Estradiol (E2) o mais ativo; Estriol (E3); Estetrol (E4), cujas funções são diferentes em todo o organismo e em diferentes fases da vida

O desequilíbrio hormonal, principalmente com os estrogênios pode surgir com o avançar da idade, potencializado pelos hábitos ruins de vida, que ao longo do tempo, acarretam a uma serie de disfunções.

Os estudos vêm demonstrando que no desequilíbrio hormonal tem sido encontrado alto índice de risco para as seguintes manifestações:   

  • Ansiedade, baixa libido e problemas de desempenho sexual, confusão mental, distúrbios do sono, fadiga, ganho de peso, Instabilidade de humor, ondas de calor, queda de cabelo;
  • Síndrome pré-menstrual, síndrome do ovário policístico, miomas uterinos, endometriose, sintomas da menopausa, osteoporose e pré-eclâmpsia;
  • Câncer de ovário e mama, câncer uterino incluindo endometrial, câncer cervical, câncer de próstata, câncer colorretal, câncer de cabeça e pescoço.

Assim,identificar as possibilidades de riscos em desenvolver, principalmente os cânceres estrógenos sensíveis, ganha importância à medida que se avaliar e monitorar o metabolismo dos estrogênios e suas respectivas proporções:

PAINEL RDO DE METABÓLITOS DE ESTROGÊNIOS NA URINA – PAROMEU

  • PAROMEU permite, identificando aqueles pacientes com risco aumentado para o desenvolvimento do desequilíbrio hormonal e, suas consequências clínicas;
  • PAROMEU permite uma avaliação inicial dos estrogênios e de seus metabolitos, tanto no acompanhamento, como na monitorização da resposta às Terapias de Reposição Hormonal (TRH) em uso, ou mesmo na verificação previa dos níveis de resultados anormais, bem como o balanço hormonal durante a avaliação;
  • PAROMEU permite uma visão mais precisa, quando comparado com os testes hormonais convencionais básicos dosados no sangue;
  • PAROMEU permite identificar os metabólitos das duas vias, cujas propriedades biológicas são opostas, motivo pelo qual é aconselhável que a razão de metabolização entre elas e esteja equilibrada e se mantenha em valores ótimos;
  • PAROMEU analisa simultaneamente 12 testes que dosam os estrógenos e seus metabólitos, calculando a razão das respectivas proporções:
  Estradiol (E2) Estrona (E1) Estriol (E3)      Proporção E3/E1 + E2  
  2-Hidroxiestradiol (2-OH E2) 2-Hidroxiestrona (2-OH E1) 4-Hidroxiestradiol (4-OH E2) 4-Hidroxiestrona (4-OH E1) 16α-Hidroxestrona (16α-OH E1)        Proporção 2-OH (E1+E2) /16α-OH E1  
  2-Metoxiestradiol (2-MeO E2) 2-Metoxiestrona (2-MeO E1)    Proporção 2-MeO E1/2-OH E1  
  4-Metoxiestradiol (4-MeO E2)Proporção 4-MeO E2/4-OH E2  
4-Metoxiestrona (4-MeO E1)    Proporção 4-MeO E1/4-OH E1  

Estrogênios Principais (Estradio-E2, Estrona-E1 e Estriol-E3)

Os estrogênios principais estão dentro/próximos da mediana esperada para 90% dos intervalos de referência observados em mulheres pós-menopausa submetidas a terapias de reposição de estrogênio tópicas (estrogênios transdermicos e tópicos causam pouco aumento nos níveis de estrogênios urinários, uma vez que são excretados predominantemente na bile e fezes quando essa é a via de administração). Isso é comumente visto em mulheres pós-menopausa que fazem uso de baixas doses de estrogênios tópicos (geralmente estradiol tópico ou um bi-estrogênio contendo estradiol + estriol). A administração por via tópica leva a um aumento nos níveis dos estrogênios utilizados na saliva e no sangue capilar, e a níveis mais baixos na urina e soro. Hormônios administrados por via tópica apresentam maior probabilidade de serem excretados na bile/fezes que na urina.

Estrogênios Hidroxilados (Catecol) (2-OH E2 & E1, 4-OH E2 & E1, 16-OH E1) e Razão 2-OH/16α-OH

Os estrogênios hidroxilados estão dentro/próximos dos intervalos de referência para mulheres pós-menopausa com suplementação de estrogênios tópicos. Níveis de estrogênios hidroxilados down-stream estão, geralmente, na porção baixa do intervalo de referência quando há uso de ERT tópico, da mesma forma que para os estrogênios principais dos quais são derivados. Estrogênios administrados por via tópica apresentam maior probabilidade de serem excretados na bile/fezes que na urina.

A hidroxilação de estradiol e estrona representam a primeira fase do metabolismo e eliminação desses estrogênios pela urina. Após essa hidroxilação nas posições 2-, 4- ou 16-, os estrogênios sofrem outras modificações (metilação, sulfação, glicuronidação) que levam a um aumento de solubilidade e excreção na urina. Em laboratório, esses grupos sulfato e glicuronídeo são removidos por hidrólise enzimática, o que permite a mensuração dos diferentes tipos de estrogênios hidroxilados, além da metilação dos grupos hidroxila. Os metabólitos E1 e E2 2- e 4- hidroxilados são referidos como estrogênios Catecol.

Pesquisas e estudos clínicos mostram que estrógenos 2-hidroxilados (2-OH E2 e 2-OH E1) são uma via mais segura de hidroxilação do que os 4-hidroxiestrogênios (4-OH E2 e 4-OH E1), que se ligam e danificam o DNA, levando a mutações que estão associadas com um aumento no risco de câncer de mama.

Para reviews, ver: Cavalieri EL, Rogan EG Future Oncol 6(1): 75-79, 2010; and Lee, JR, Zava DT What Your Doctor May Not Tell You About BREAST CANCER: How Hormone Balance Can Help Save Your Life: Chapter 7. 

O metabolismo de estrogênios 2-hidroxilados pode ser aumentado a partir do consumo de vegetais crucíferos e seus extratos, sendo que alto consumo desses alimentos leva a um aumento da via de 2-hidroxilação mais segura para o metabolismo de estrogênio. O extrato de vegetais crucíferos concentrado mais comumente utilizado contém altos níveis de índole-3-carbinol (I3C) e seu metabólito di-indolemetano (DIM). Iodo também leva a um aumento de 2-hidroxilação de estrogênios, com um leve aumento de 4-hidroxilação (Stoddard FR et.al. Int J Med Sci 5: 189-196, 2008), o que é associado aos efeitos protetivos das terapias com altas doses de iodo na prevenção de câncer de mama. O metabolismo de estrogênios 4-hidroxilados, que são os mais perigosos, é aumentado pela exposição a toxinas ambientais, principalmente produtos derivados de petroquímicos, mas também metais pesados, que induzem enzimas (1B1) da via de 4-hidroxilação, causando a formação de Espécies Reativas de Oxigênio (EROs) que cooxidam os estrogênios catecol em quinonas.

16-hidroxiestrona é outra via do metabolismo de estrona e um precursor do estriol. Pesquisas clínicas preliminares em humanos sugerem que altos níveis urinários de 16-hidroxiestrona em relação aos estrogênios 2-hidroxilados (por exemplo, baixa razão 2-OH E1 + 2-OH E2/16-OH E1) estão relacionados com aumento no risco de câncer de mama em mulheres pré-menopausa, mas não em mulheres pós-menopausa. Esse tópico tem se mantido controverso e novas pesquisas sugerem que, embora níveis mais altos de 16-hidroxiestrona podem realmente ser levemente associados com aumento no risco de câncer de mama em mulheres pré-menopausa, níveis mais altos são, paradoxalmente, associados com uma diminuição desse risco em mulheres pós-menopausa (Huang J et.al. Analytica Chimica Acta 711: 60-68, 2012). De maneira geral, estudo mais recentes tem demonstrado que a razão 2/16 é útil para estimar o risco de câncer de mama.

Metilação de Hidroxiestrogênios

As formas metiladas dos 2- e 4-hidroxiestrogênios estão dentro do intervalo médio com a exceção de 4-MeO E1, que está elevado. Esse é provavelmente um resultado da terapia de reposição de estrogênio em combinação com a terapia de progesterona natural. A progesterona induz a síntese/ativação de 17 beta hidroxiesteróide desidrogenase tipo II, que converte estradiol em estrona. A estrona é então metilada para 4-MeO E1. Níveis médios a elevados de metoxiestrogênios, particularmente 4-MeO E1 e E2, são benéficos, uma vez que indicam que os perigosos metabólitos de estrogênios hidroxilados estão inertes, provavelmente não convertidos nas perigosas quinonas de estrogênio associadas ao aumento no risco de câncer de mama.

Os 2- e 4-hidroxiestrogênios são metilados pela enzima Catecol-o-Metil Transferase (COMT), o que torna esses estrogênios catecol inertes e inofensivos (Cavalieri EL, Rogan EG Future Oncol 6(1): 75-79, 2010). Nessa forma, esses estrogênios catecol metilados são rapidamente excretados pela urina. Se as vias de metilação estiverem inadequadas devido a baixos níveis de COMT ou ausência do precursor de metilação (vitaminas B6, B12, folato, betaína), os 2- e 4-hidroxiestrogênios podem ativar uma via mais problemáticas do metabolismo, que é a oxidação em quinonas de estrogênio altamente reativas. Quinonas de estrogênio, especialmente a 4-quinona de estradiol e estrona são altamente eletrofílicas e se ligam ao DNA formando a dutos que levam a mutações permanentes no DNA. Diversos estudos têm mostrado que níveis urinários elevados dessas 4-quinonas de estradiol e estrona estão associados com aumento no risco de câncer de mama se elas não forem inativadas por metilação ou sulfonação de glutationa. Os 2- e 4-hidroxiestrogênios são convertidos nas suas formas de quinonas oxidadas, que são mais danosas, sob condições oxidantes das células, o que ocorre mais rapidamente na presença de lipídios oxidados, especialmente aqueles de gorduras trans-hidrogenadas. Essas quinonas de estrogênio, como toda molécula oxidada com alta afinidade por elétrons no organismo, são inativadas pela ligação à glutationa, o antioxidante mais prevalente no organismo. Entretanto, caso a glutationa esteja baixa, devido a níveis insuficientes de certos minerais (selênio, iodo) e vitaminas (C e E), essas quinonas de estrogênio possuem menor probabilidade de serem detoxificadas (inativadas), aumentando o potencial de danos às células/DNA em proximidade à sua formação (Ex. células/DNA das mamas). Nenhuma das quinonas de estrogênio, ou sua interação com o DNA, podem ser quantificadas apenas a partir dos precursores de hidroxiestrogênios ou de seus metabólitos metilados.

O tipo de hidroxiestrogênio formado, 2- ou 4-estradiol ou estrona, bem como seu grau de metilação está associado ao risco de câncer de mama. Maior metilação desses estrogênios, e consequentemente maiores razões 4-MeO E1/4-OH E1 e/ou 4-MeO E2/4-OH E2, podem, teoricamente, estarem associados a menor risco de câncer de mama. É importante notar que a razão 4-MeO E1/4-OH E1 está elevada, o que é benéfico e indica metilação em níveis ótimos.

Razão Hidroxiestrogênios 4-metilados/4-hidroxiestrogênios

Os 4-hidroxiestrogênios (4-OH E2 e 4-OH E1) estão com níveis de metilação apropriados com base nos altos índices das razões 4-MeO E2/4-OH E2 e 4-MeO E1/4-OH E1. As razões entre os 4-hidroxiestrogênios e seus correspondentes 4-metilados são avaliadas a fim de determinar se estes estão sendo corretamente metilados, os tornando bioquimicamente inertes e reduzindo assim o risco de câncer de mama. Um índice adequado de metilação está associado com valores dessa razão em níveis próximos dos limites altos, ou acima, do intervalo de referência. Isso é particularmente verdade para os estrogênios 4-hidroxilados que, se não metilados corretamente, estão associados ao aumento no risco de conversão às formas potencialmente mais danosas 4-quinonas de estrogênios (não mensuradas) que levam a danos no DNA causando mutações e, potencialmente, câncer. Mesmo que altos níveis de estrona ou estradiol 4-hidroxiliados estejam presentes, uma metilação adequada às torna potencialmente menos nocivas.

INSTRUÇÃO DE COLETA – URINA 10mL

Uma simples coleta de 10 mL da primeira urina da manhã.

CONSERVAÇÃO, ESTABILIDADE E LOGISTICA DA AMOSTRA/URINA

Amostras c/ previsão de recebimento em até 48 horas (2 dias) – Refrigerado e acondicionado em caixa de isopor com gelo reciclável;

Amostras c/ previsão de recebimento entre 49 e 120 horas 3 a 5 dias) – Congelado.

RESULTADO

Liberado em 15 dias laboratoriais

ACESSO AO LAUDO

Mediantes senha fornecida –  https://resultados.rdo.med.br:8000/wfrmLogin.aspx

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

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MODELO DE LAUDO

Fontes/bibliografias:

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  • A ligação hormonal ao câncer de mama: a matriz de estrogênio, Zava, DT. International Journal of Pharmaceutical Compounding 2002: 6 (4): 250-254.

A endometrite crônica é um processo inflamatório do endométrio causado pelo desequilíbrio na flora bacteriana uterina. Não há, uma causa específica para sua manifestação, entretanto a doença pode vir de fatores como doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e/ou doença inflamatória pélvica (DIP).

A doença muitas vezes está associada à falha da implantação e ao aborto de repetição. Segundo estudos, ela afeta aproximadamente 40% das mulheres com diagnóstico de infertilidade, enquanto que a sua prevalência em mulheres com Repetidas Falhas de Implantação (RIF) e Perda Gestacional Recorrente (RPL) pode chegar a 66%. 

As metodologias tradicionais, para a sua investigação, incluem cultivo no laboratório de microbiologia de secreções ou fluídos que pode ser vaginal, endocervical. Porém, algumas dessas bactérias são muito difíceis de crescer em cultivo, então muitos casos, ficam assintomáticos e subdiagnosticados, visto que, a doença muitas vezes não demonstra sinais e sintomas. 

Por isso, o seu diagnóstico deve ser preciso e confiável pois, pode passar despercebido.

O Painel Microbiológico Endometrial MICENDO- RDO ter por objetivo avaliar de maneira qualitativa, através da Metodologia de PCR-Real Time por ensaio qualitativo SYBR Green para detecção de ácidos nucleicos dos patógenos, bem como o PCR-R para a detecção qualitativa por primers e sondas de ácido nucleico dos patógenos possivelmente causadores do processo infeccioso e inflamatório do endométrio.

A Especificidade de 100% para Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Mycoplasma genitalium, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma parvum, Trichomonas vaginalis e sensibilidade LOD de 10² a 10³ cópias/mL com probabilidade ≥ a 95%.

Para Escherichia coli, Gardnerella vaginalis, Klebsiella pneumoniae, Sthaphylococcus spp., Streptococcus spp., Enterococcus spp., a especificidade é de 100%, porém por se tratar de um protocolo de pesquisa em desenvolvimento ainda não há sensibilidade exata definida para cópias/mL.

Entretanto, um resultado negativo não exclui a presença de outros patógenos endometriais e este teste identifica bactérias com base no gênero, e não garante precisão em relação a espécie.

A realização do Painel Microbiológico Endometrial MICENDO- RDO requer o procedimento de biópsia através da inserção de uma cânula vaginal para a remoção de um pequeno fragmento de tecido endometrial.

Painel MICENDO-RDO permite a avaliação simultânea de 13 patógenos por PCR tempo real, o quais podem estar associados ou relacionados a presença endometrite crônica:

  1. Chlamydia trachomatis;
  2. Enterococcus spp.;
  3. Escherichia coli;
  4. Gardnerella vaginalis;
  5. Klebsiella pneumoniae;
  6. Mycoplasma genitalium;
  7. Mycoplasma hominis;
  8. Neisseria gonorrhoeaeae;
  9. Staphylococcus spp.;
  10. Streptococcus spp.;
  11. Trichomonas vaginalis;
  12. Ureaplasma parvum;
  13. Ureaplasma urealyticum;

Diferentemente de outros testes, o Painel MICENDO-RDO avalia simultaneamente, 2 (dois) tipos amostrais no mesmo exame.

1 – Lavado endometrial em tubo de 5mL;

2 – Material da biopsia em criotubo;

Para saber mais, consulte o seu médico.

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Referências
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2. Cicinelli E, Matteo M, Tinelli R, Pinto V, Marinaccio M, Indraccolo U, De Ziegler D, Resta L. Chronic endometritis due to common bacteria is prevalent in women with recurrent miscarriage as confirmed by improved pregnancy outcome after antibiotic treatment. Reprod Sci 2014; 21(5):640.


3. Cicinelli E, Matteo M, Tinelli R, Lepera A, Alfonso R, Indraccolo U, Marocchella S, Greco P, Resta L. Prevalence of chronic endometritis in repeated unexplained implantation failure and the IVF success rate after antibiotic therapy. Hum Reprod, 2015; 30(2):323-30.

Conhecer a saúde do bebê, ainda durante a gestação e uma das principais preocupações do casal.

A triagem convencional de primeiro trimestre permite a detecção das alterações cromossômicas (aneuploidias) mais frequentes no feto durante a gestação, apresentando uma sensibilidade de entre 85-95% para as síndromes mais detectadas:

  • Síndrome de Down (T21);
  • Síndrome de Patau (T13);
  • Síndrome de Edwards (T18);
  • X e Y.

Os recentes avanços tecnológicos na análise de DNA tendo por base científica análise de aneuploidias no sangue materno permitiram desenvolver exames de triagem pré-natal não invasivos (NIPT) baseados no estudo de DNA fetal livre no sangue materno, capaz de estudar diferentes condições cromossômicas com mais precisão e sensibilidade, bem como com mais especificidade sem gerar risco para a mãe e o bebê.

A tecnologia moderna de sequenciamento paired-end aplicada no exame RDO NIPT-NACE permite a quantificação precisa da fração fetal e a distinção do entre o DNA fetal circulando no sangue da gestante e o materno de acordo com os tamanhos dos fragmentos.

RDO NIPT-NACE é um rastreamento genético que não oferece risco tanto para a mãe quanto para o feto, podendo ser realizado em todas as gestantes de todas as idades, já partir da 10ª.  semana completa até o final da gestação. A taxa de detecção das síndromes pesquisada chega a mais de 99%.

O algoritmo inovador gera o TSCORE (Trisomy Score) através da combinação da profundidade do sequenciamento, percentual do DNA fetal livre e a quantificação dos fragmentos fetais, para obter resultados confiáveis mesmo com baixas frações fetais (1,5%).

  Indicações do RDO NIPT-NACE

  • Mulheres grávidas com pelo menos 10 semanas gestacionais, nas seguintes situações;
  • Idade materna superior a 35 anos no momento da descoberta da gravidez;
  • Gestações únicas ou gemelares;
  • Doação de gametas;
  • Gestação por fertilização in vitro (FIV/ICSI);
  • Histórico de aborto anteriores com ou sem anormalidades cromossômicas.

O RDO oferece dois tipos de teste de rastreamento:

RDO NIPT-NACE básico

  • Trissomias 21, 18, 13 + Sexo fetal (quando solicitado) + Aneuploidias X,Y.

RDO NIPT-NACE advanced

  • Trissomias 21,18,13 + Sexo fetal + Aneuploidias X,Y.
  • Painel de Microdeleções: Síndromes de DiGeorge, Angelman, Prader-Willi, deleção 1p36, Wolf-Hirschhorn e Cri-du-chat.

 Vantagens

  • Tecnologia de sequenciamento de última geração com leitura paired-end para maior precisão
  • Determinação da distribuição dos tamanhos de fragmentos;
  • Determinação da fração fetal;
  • TSCORE inovador para uma precisão inigualável nos casos de baixa fração fetal;
  • Consultores especialistas disponíveis.

Teste confirmatório por QF-PCR gratuito para a paciente caso seja detectado algum risco para as síndromes avaliadas.  A análise é feita mediante envio de material oriundo de procedimento invasivo (amniocentese ou cordocentese).

O RDO NIPT-NACE é uma triagem genética realizada no RDO com uma simples amostra de sangue materno, a partir da 10ª. semana completa de gestação, e deve ser prescrito pelo médico, após consulta apropriada. Por se tratar de triagem, o resultado indica a probabilidade da gestação estar comprometida por uma das anomalias investigadas, selecionando, assim um grupo de gestante que, devidamente informada e esclarecida por seu médico, seja encaminhada para exames complementares para o diagnóstico definitivo.

Para saber mais, consulte o seu médico.

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Sabendo antecipadamente o sexo do seu bebê, você poderá organizar: o “chá da revelação”, depois o “chá do bebê”.

Você terá mais tempo para organizar as coisas como: a escolha da maternidade, do enxoval, da decoração do quarto, os padrinhos e o nome do tão sonhado bebê.

 Afinal, não há emoção maior para um casal e para a família a chega de um novo ser.

A sexagem fetal permite saber o sexo do bebê com apenas 5 (cinco) semanas completas de gestação. Já a imagem ultrassonográfica até então, somente permite saber o sexo do bebê após a 13a semana.

O RDO, desde 2006 realiza pioneiramente, a sexagem fetal por sangue materno, através da metodologia de RT-PCR, com precisão de 98,9% de acerto. Os seres humanos são identificados pelo sexo, pois, geneticamente, tanto as mulheres como os homens apresentam 46 cromossomos, porém o que nos diferencia como sendo do sexo masculino e feminino, são os cromossomos sexuais.

As mulheres apresentam dois cromossomos X e os homens um cromossomo X e um Y.  Portando, o que determina o sexo é a presença do cromossomo Y (homem) ou não (mulher), A passagem de células do bebê (DNA fetal) fetais para o sangue materno é um fenômeno bem conhecido e bem estudado nos últimos anos.  Em 1997, Lo e colaboradores descreveram pela primeira vez a presença de DNA fetal livre no plasma e soro materno, através de um método de biologia molecular chamado Reação em Cadeia de Polimerase, ou PCR, como é mais conhecido.  A técnica é capaz de detectar pequenas quantidades de DNA livre no sangue da mãe e, até mesmo identificá-lo, como é feito, por exemplo, no exame de reconhecimento de paternidade, teste também realizado no RDO.

No RDO, as gestantes podem saber o sexo do bebê com índice de acerto 98,9%, com uma simples coleta de sangue e ainda podem receber o resultado em:

  • Opção/urgente: laudo liberado em 24 horas (dois dias úteis).
  • Opção/padrão:  laudo liberado em 120 horas (cinco dias úteis).

Para saber mais, consulte o seu médico.

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Apesar de tanta tecnologia, quase 50% dos embriões não se implantam ou evoluem para aborto precoce.

A implantação do embrião ao útero é um processo multifatorial complexo, por isso, muitos estudos sobre esquemas de estimulação ovariana, seleção dos embriões e avaliação endometrial foram desenvolvidos nos últimos anos para aumentar as taxas de sucesso da reprodução assistida.

A principal causa de falha de implantação e perda precoce são alterações cromossômicas no embrião, uma vez que ocorra a seleção dos embriões euplóides (cromossomicamente normais), as taxas de sucesso chegam a 70%. Entretanto, por ser um processo complexo, mesmo embriões euplóides podem não implantar. Do ponto de vista imunológico, a gestação somente é possível porque uma intrincada rede imunorregulatória é disparada com o objetivo único de desenvolver um estado de tolerância materno-fetal e permitir a implantação, o desenvolvimento fetal e a formação da placenta.

Neste contexto, as células NK uterinas não citotóxicas são essenciais para a implantação, estudos mostram que elas liberam citocinas que regulam a invasão do trofoblasto (células embrionárias) no endométrio, auxiliam nas alterações vasculares importantes para formação da placenta, além de estimular a via imune Th2 (anti-inflamatória), essencial para a implantação. Sem a ação das células NK uterinas, o processo de implantação e placentação ocorreriam de forma deficiente causando diferentes problemas de acordo com a severidade, causando situações desde restrição do crescimento fetal até aborto precoce. Outra função essencial das células NK para a gestação, é sua interação com as partículas da superfície das células trofoblásticas chamadas HLA e receptores das células NK chamados KIR (killer immunoglobulin-like receptor).

HLA são partículas presentes na superfície das células e que são reconhecidas pelo sistema imune. Quando dizemos que pessoas são compatíveis para transplante significa que apresentam HLA similar, assim, seu sistema imune reconhece a célula do doador como se fosse do seu corpo e não como uma célula estranha que deve ser eliminada (rejeição). Existem vários tipos de HLA, mas o embrião apresenta principalmente HLA-C, que interage com receptores KIR das células NK determinando a ação destas células.  Existem 2 tipos de HLA-C: C1 e C2, herdados da mãe e do pai, podendo ser: C1C1, C1C2 ou C2C2.

Tanto o C1 quanto o C2 agem sobre os receptores KIR, mas o C2 tem uma afinidade e ação mais importantes.

Receptores da célula NK: KIR

As células NK tem receptores de superfície chamados KIR que interagem com HLA-C do trofoblasto.

Este receptor é determinado por muitos genes que apresentam diferentes polimorfismos, alguns genes são inibitórios e outros estimulatórios.

A combinação de diferentes genes que são herdados juntos como um grupo é chamado de haplótipo. Apesar de diferentes padrões gênicos, os receptores KIR podem ser agrupados em 2 haplótipos: A (inibitório) ou B (estimulatórios).

Por exemplo, como herda-se um haplótipo materno e um paterno, cada pessoa pode ter as seguintes combinações: AA, AB ou BB. Quando a mulher tem o genótipo do KIR AA, só há genes inibitórios, assim, se este receptor for ativado pelo HLA-C do embrião vai, na verdade, bloquear a ação da célula NK, impossibilitando a implantação embrionária.

Alguns estudos estabeleceram quando e em quais combinações o KIR AA inibitório pode ser prejudicial para a gestação. Então, postulou-se que mulheres com KIR AA têm risco aumentado para problemas obstétricos quando o embrião tem mais HLA C2 do que a mãe, ou seja, quando a mãe é C1C1 e o embrião C1C2 ou C2C2; ou quando a mãe é C1C2, com embrião C2C2.

Muitos estudos ainda precisam ser feitos, mas até o momento podemos inferir com os estudos já divulgados concluem que mulheres KIR AA tem maior risco quando marido tem HLA-C2 ou quando se faz necessário o uso de óvulos doados, com doadoras C2. E, nestes casos, transferir mais de um embrião aumenta ainda mais o risco.

Portanto, uma avaliação combinada (HLA-C paterno e KIR materno) pode inferir o risco para a gestação da seguinte forma:

HLA-C PATERNOKIR MATERNORISCO 
C1C1AA/AB/BBRisco reduzido 
C2C2/ C1C2AB ou BB  
    
C2C2/C2C1AA/AB/BB Risco aumentado 

Para os casos com doadora de óvulos

 HLA-C PATERNOKIR (MULHER) HLA-C (DOADORA) RISCO
C1C1ABC1C1 
C1C2BBC1C2 
    
C2C2 REDUZIDO C2C2REDUZIDO
C1C1AAC1C1 
C1C1/C1C2 /C2C2AAC1C2/C2C2AUMENTADO

Figura 1 e 2, Representação do processo envolvendo o HLAC paterno e o KIR materno e sua influência na reprodução. Adaptado de Nakimuli A. et al., 2013.

Este exame é uma nova ferramenta para auxiliar o especialista em reprodução humana assistida definir sua conduta e estratégia terapêutica em relação aos procedimentos de fertilização in vitro, olhando de forma profunda caso-a-caso para resultados mais assertivos.

Nos ciclos de fertilização in vitro (FIV) – transferência

É usual a transferência de 2 ou até 4 embriões, dependendo da idade da paciente. Assim, há, simultaneamente, a presença de mais de um HLA-C paterno (um por embrião).

Segundo estudos de Hiby S.E. et al, em mulheres KIR AA, a transferência de mais de um embrião aumentaria o risco da presença de mais HLA-C2 paternos do que maternos, aumentando o risco de complicações obstétricas, sendo, neste caso, melhor transferir somente um embrião.

Nos ciclos de fertilização in vitro (FIV) –  ovodoação

Nestes casos, muitas vezes se utilizam óvulos de doadora, por exemplo quando a mulher tem idade avançada, falência ovariana precoce ou alguma doença genética que pode ser transmitida à prole pelo óvulo.

Neste caso, o HLA-C herdado do óvulo é também estranho ao sistema imune materno, se comportando como HLA-C paterno.

Assim, há chance duplicada do embrião ter algum HLA-C2 (paterno ou da doadora).

Se a receptora for KIR AA, a chance de complicação aumentará.

No caso de se transferir dois embriões, este risco é muito maior, pois estamos lidando com 4 HLA-C estranhos à receptora, ou seja, maior chance de ter mais HLA-C2 “não próprios” da paciente (efeito negativo) do que “próprios” dela (efeito positivo).

Nos ciclos de fertilização in vitro (FIV) com sêmen de doador (banco) onde há casos de repetidas falhas de tratamentos é, recomendável que a futura mãe faça a pesquisa dos receptores KIR.

Caso ela seja KIR AA, a recomendação é que o doador seja HLC-A C1C1.

O problema é que os bancos de sêmen, até o momento, não incluem este exame na pesquisa dos doadores. Neste caso, pode-se optar por transferir somente um embrião, independente do HLA-C do doador de sêmen.

Portanto, considerando os dados dos estudos até então realizados, recomenda-se que em pacientes com falhas de implantação e abortos seja pesquisado o polimorfismo do KIR.

Para saber mais, consulte o seu médico.

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Bibliografia 

  • Alecsandru D, García-Velasco JA. Why natural killer cells are not enough: a further understanding of killer immunoglobulin-like receptor and human leukocyte antigen.  Fertil Steril., 2017, Jun; 107 (6):1273-1278.
  • Alecsandru D, Garcia-Velasco JA. Immunology and human reproduction. Curr Opin Obstet Gynecol. 2015 Jun; 27(3):231-4.
  • Alecsandru D, Garrido N, Vicario JL, Barrio A, Aparicio P, Requena A, García-Velasco J. Maternal KIR haplotype influences live birth rate after double embryo transfer in IVF cycles in patients with recurrent miscarriages and implantation failure. Hum Reprod; 2014 Dec; 29 (12):2637-43.
  • Colucci F. The role of KIR and HLA interactions in pregnancy complications. Immunogenetics, 2017 Aug; 69(8-9):557-565.
  • Franasiak JM, Scott RT. Contribution of immunology to implantation failure of euploid embryos.  Fertil Steril., 2017, Jun; 107 (6):1279-1283.
  • Hiby SE, Apps R, Sharkey AM, Farrell LE, Gardner L, Mulder A, et al. Maternal activating KIRs protect against human reproductive failure mediated by fetal HLA-C2.  J Clin Invest. 2010 Nov;120 (11):4102-10.
  • Morin SJ, Treff NR, Tao X, Scott RT 3rd3, Franasiak JM, Juneau CR, Maguire M, Scott RT. Combination of uterine natural killer cell immunoglobulin receptor haplotype and trophoblastic HLA-C ligand influences the risk of pregnancy loss: a retrospective cohort analysis of direct embryo genotyping data from euploid transfers. Fertil Steril. 2017 Mar;107(3):677-683.e2.
  • Nakimuli A. et all, 2013, Killer cell immunoglobulin-like receptor (KIR) genes and their HLA-C ligands in a Ugandan population, Immunogenetics (2013) 65:765–775 DOI 10.1007/s00251-013-0724-7.
  • TESTE MOLECULAR –  RT- PCR
  • TESTE SOROLÓGICO – ANTICORPOS IgG, IgM e IgA
  • TESTE RÁPIDO – ANTÍGENOS
  • TESTE RÁPIDO – ANTICORPOS IgG e IgM
  • TESTE SOROLOGICO – DETECÇÃO DE ANTICORPOS NEUTRALIZANTES

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou em 31/12/2019 o primeiro surto de um novo coronavírus em Wuhan, na China devido aos casos graves de pneumonia entre seus habitantes.

O coronavírus invade a célula humana por meio da interação da proteína Spike do vírus (proteína S) e do receptor ACE2 na membrana das células hospedeiras. Este receptor está presente em vários órgãos e tecidos, como baço, fígado, retina, placenta, tecido cerebral, coração, artérias coronárias, artérias, veias, tecido endotelial, macrófagos, sistema gastrointestinal, células epiteliais alveolares do pulmão. As manifestações clínicas até então estudadas são sintomas sistêmicos como febre e fadiga, acompanhadas de tosse seca e dispneia, etc., que podem rapidamente evoluir para pneumonia grave, insuficiência respiratória e respiração aguda, além de doenças entéricas hepáticas e neurológicas.

O coronavírus pertence à família Coronaviridae que se subdivide em:

 α (Alphacoronavirus);  β (Betacoronavirus);  γ (Gammacoronavirus);  δ ( Deltacoronavirus).

Os gêneros α e β são patogênicos para humanos e mamíferos, já o γ e o δ causa principalmente infecções em aves.  Atualmente, foram identificados e catalogados 7 tipos de coronavírus humano (HCOV) que causam doenças respiratórias: HCoV-229E; HCoV-OC43; HCoV-NL63; HCoV-HKU1; SARS-CoV; MERS-CoV (principal patógeno nas infecções respiratórias humanas) e o SARS-CoV (novo coronavírus COVID-19).

O coronavírus é transmitido principalmente por contato direto com secreções (tosse, espirros, gotículas) lançadas ao ar por um infectado.  A contaminação pode ocorrer pela proximidade do indivíduo contaminado que não esteja usando máscara. Essas secreções são muito pesadas para permanecerem no ar, sendo rapidamente depositadas em superfícies, daí o risco de se contaminar ao tocar esta superfície, levando em seguida, passar as mãos nos olhos, no nariz ou na boca, visto que o vírus pode sobreviver por um tempo.  Há evidências que, ainda carece de confirmação de que o vírus pode ser transmitido também pela via fecal-oral.

TESTE MOLECULAR –  RT- PCR

  • Amostra da região da nasofaringe, coletada por swab;
  • Amostras coletadas até 12:00 terão resultados liberados até 18:00 do mesmo dia;
  • Resultado/laudo liberado em 24 hs.

TESTE RÁPIDO – ANTÍGENOS

Este teste é de uso profissional (ensaio imunocromatográfico), que pode ser utilizado para auxiliar no diagnóstico in vitro inicial da infecção por SARS-CoV-2 em pacientes com sintomas clínicos.

  •  Amostra da região da nasofaringe, coletada por swab;
  • O teste permite a detecção qualitativa de antígenos de SARS-CoV-2;
  • Sensibilidade: 96,52%;
  • Especificidade: >99,9%;
  • O tempo de realização do teste em laboratório 15-30 minutos;
  • Resultado/laudo liberado em 30 minutos

Este Teste está aprovado pela ANVISA/ registrado no MS sob. No. 80954880133 | Edição 003/2020 de 22/04/2020, validado internamento no departamento de biologia molecular do RDO

TESTE RÁPIDO – ANTICORPOS IgG e IgM

Este teste é de uso profissional (metodologia por ensaio imunocromatográfico), rápido para a detecção qualitativa de anticorpos IgG e IgM anti-COVID-19, presente em amostras de sangue total, soro ou plasma;

O teste in vitro pode ser aplicado como auxiliar no diagnóstico e triagem precoce da infecção pelo COVID-19 em pacientes com sintomas clínicos da doença.

  • Amostra coletada de sangue periférico;
  • O volume de amostra necessária: 20 uL para sangue total e 10 uL para soro/plasma;
  • Sensibilidade (IgG + IgM) independentemente do número de dias do início dos sintomas: 97,1%;
  • Sensibilidade (IgG + IgM) com pelo menos 7 dias de início dos sintomas: 94,51%;
  • Sensibilidade (IgG + IgM) com menos de 7 dias de início dos sintomas: 69,05%;
  • Sensibilidade (IgG + IgM) entre 7 e 14 dias de início dos sintomas: 89,39%;
  • Sensibilidade (IgG + IgM) após 14 dias de início dos sintomas: 96,94%;
  • Especificidade (IgG + IgM): 98,7%;
  • Tempo de realização do teste em laboratório: 15-30 minutos;
  • Resultado/ laudo liberado em 30 minutos;

TESTE SOROLÓGICO –  ANTICORPOS IgG, IgM e IgA

Este teste é de uso profissional (metodologia ELISA), semi-quantitativa de alta sensibilidade e especificidade. Atualmente, estes anticorpos que são sensíveis somente para a detecção de contato prévio com o vírus, mas não são específicos para neutralização do vírus. 

  • Amostra de sangue periférico;
  • Resultado/laudo liberado em 24 hs. 

Este Teste está aprovado pela ANVISA/ registrado no MS sob. No. 8095488013 em 2020 e foi validado internamento no departamento de biologia molecular do RDO

TESTE SOROLOGICO – DETECÇÃO DE ANTICORPOS NEUTRALIZANTES CONTRA O SARS-CoV-2 

Este teste é de uso profissional (metodologia ELISA) realizado através de uma simples amostra de sangue periférico. O teste permite avaliar se o indivíduo já teve alguma vez contato com o novo Coronavírus pela detecção desses anticorpos específicos, e se existe uma resposta imunológica.

O teste de Anticorpos Neutralizante é diferente do teste RT-PCR (swab nasal ou saliva), e também do teste de antígeno.

Este teste  foi desenvolvido para qualificar a resposta imune, analisando assim, a capacidade de os mesmos bloquearem a ligação da proteína da espiga viral (spike) ao receptor a proteína ACE2.

Entretanto, é necessário ressaltar que nem todos os anticorpos conferem imunidade à doença. Já os Anticorpos Neutralizantes bloqueiam a ligação entre o RBD (Receptor-Binding Domain) da proteína Spike e ACE2 na célula humana (comprovado em testes de cultura celular).

O teste oferece as principais vantagens:  

  • Sensibilidade: sendo cerca de 98,7% em pacientes com > 14 dias do início dos sintomas;
  • Especificidade: 96,5%.

A Concordância versus ensaio de neutralização VNT: 100%, quando utilizado a limiar de reatividade de 20% como taxa de inibição para o resultado do teste. 
O resultado/laudo é liberado em 3 (tres dias úteis), e expresso em % de inibição do vírus correlacionado ao teste de neutralização viral. Isto significa: 

  • < 20%: sem atividade de neutralização; 
  • 20%: indicativo da presença de anticorpos neutralizantes. 

Dado o resultado, é importante sempre correlacionar com o quadro clínico e outros achados laboratoriais do paciente. 

O teste de anticorpos neutralizantes é indicado nas seguintes situações:

  • Identificar a presença de anticorpos produzidos contra o SARS-CoV-2
  • Identificar a presença de anticorpos produzidos após a vacinação. 

Contraindicado para diagnóstico na fase aguda da infecção.

  • A presença de anticorpos neutralizantes não contrapõe a necessidade de manter as medidas de segurança e sanitárias imposta pelos órgãos de saúde.

Teste está aprovado pela ANVISA e FDA e foi validado internamento no departamento de biologia molecular do RDO

Para saber mais, consulte o seu médico.

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Trombofilia é a tendência de desenvolver trombose, seja por fatores geneticamente determinados ou adquiridos, devido a anomalias no sistema de coagulação.

O termo trombofilia foi utilizado pela primeira vez por Egbert em 1965, e refere-se à predisposição aumentada para desenvolver e formar coágulos dentro das veias e artérias, como também na placenta.  Estas alterações não são detectadas em exames de sangue comuns, e quando existem, aumentam o risco para a chance de formar coágulos sanguíneos e causar trombose mínimas capazes de impedir a implantação no útero do embrião, ou provocar abortamentos repetitivos e perdas gestacionais.

A trombofilia quando não diagnosticada, precocemente pode elevar ao menos 4 vezes o risco de acidentes trombóticos. 

As trombofilias são divididas em:

Herdadas

Quando se demonstra a presença de uma anormalidade hereditária que predispõe à oclusão vascular, mas que requer a interação com outro componente, hereditário ou adquirido, para desencadear o episódio trombótico.

 As trombofilias hereditárias são, na maior parte dos casos, decorrentes de alterações ligadas aos inibidores fisiológicos da coagulação (antitrombina, proteína C e proteína S) ou de mutações de fatores de coagulação (FV G1691A ou Fator V Leiden e mutação G20210A da protrombina). São três as mais importantes trombofilias hereditárias, como sendo responsáveis pela maioria dos eventos tromboembólicos em pacientes sem risco aparente de trombose:

A mutação do gene do Fator V de Leiden: encontrada em aproximadamente 5% da população, responsável por 20-30% dos eventos de tromboembolismo venoso.

Esta mutação em indivíduos homozigotos (dois alelos mutados) aumenta o risco de trombose venosa em até 80 vezes. Em heterozigotos (um alelo mutado) aumenta o risco 8 vezes.

O uso de contraceptivos orais e as gestações aumentam estes riscos basais;

Mutação do gene da Protrombina: está associada com o aumento da concentração da protrombina plasmática e aumento do risco para tromboembolismo venoso e trombose cerebral.

Indivíduos que possuem um gene alterado (heterozigoto) para esta mutação têm um risco 6 vezes aumentado de sofrer uma trombose venosa. O risco é consideravelmente aumentado pelo uso de contraceptivos orais e na gestação. No caso de a mulher ser heterozigota para os dois genes (Fator V e Protrombina) o risco de um acidente vascular cerebral isquêmico (AVC) pode aumentar em 149X se a mesma fizer uso de anticoncepcional oral.

Portanto, o exame de DNA de detecção da mutação para esses dois genes torna-se necessário em qualquer mulher que venha fazer o uso de anticoncepcional oral (ACO), que queira engravidar ou iniciar uma terapia de reposição hormonal (TRH). Aqui também se inclui uma outra mutação rara. Mutação do Gene Arg 596 Trp da protrombina de PADUA2, no fator II da coagulação (Protrombina) que causa também resistência a inativação da trombina por antitrombina levando a quadros de trombofilia. Duas variantes diferentes de protrombina foram identificadas. A p.Arg596Leu e p.Arg596Gln, que conferem resistência a antitrombina em pacientes com tromboembolismo venoso.

Mutação no gene MTHFR (Metilenotetrahidrofolato Redutase):  é a mais frequente causa do aumento moderado de homocisteína e pode ser encontrado em 5-15% da população.

Esta mutação em indivíduos homozigose está associada a um risco 5-6 vezes aumentado de trombose venosa.

Adquiridas

Quando é decorrente de outra condição clínica como: síndrome antifosfolípíde (SAF), imobilização pós-cirúrgica ou não, ou do uso de medicamentos, como terapia de reposição hormonal e anticoncepcionais orais e neoplasias.

Os fosfolípides são componentes normais e presentes em todas as membranas celulares. Os anticorpos desta classe interagem com os fosfolípides na membrana celular causando inflamação e trombose. Muitos mecanismos de ação foram propostos para explicar as suas manifestações clinicas associadas com a presença destes anticorpos antifosfolípides (AAF). Estudos demonstram que os anticorpos antifosfolípides causam ativação endotelial e monocitária levando a um estado pró-trombótico, que é caracterizado pela expressão de moléculas de adesão e fatores tissulares. Estudos demonstram que para que isso ocorra e consequentemente resulte em trombose é necessário que os AAF (associados a Beta2-Glicoproteina 1 – B2GPI) interajam com receptores de superfície celular, como anexina II, levando então a sinalização da cascata.

Em seguida plaquetas também têm tendência à agregação após exposição aos AAF devido à liberação de tromboxane.  A trombose pode ocorrer devido a interação dos AAF com Anexina V (um escudo anticoagulante presente na superfície dos fosfolípides trofoblásticos) levando a prejuízo da fibrinolise intrínseca e extrínseca.

Além disso também foi demonstrado que os AAF alteram a invasão e maturação trofoblástica “in vitro” causando uma placentação defeituosa e demonstrando que a trombofilia não é a única explicação para as complicações gestacionais nestas pacientes. Isto é também confirmado pela observação de que terapias baseadas somente em anticoagulação não são eficientes para prevenirem as perdas gestacionais.

Também, níveis plasmáticos moderadamente elevados de homocisteína também podem ser responsáveis por episódios vaso-oclusivos.

Importante consideração a ser feita é o território vascular (venoso ou / e arterial) de ocorrência do (s) evento (s) trombótico (s), já que isto implica em mecanismos fisiopatológicos diversos, com investigação laboratorial e tratamento também diferentes, incluindo a presença dos anticorpos antifosfolípides (anticoagulante lúpico, anticorpo anticardiolipina, anticorpo antifosfatidilserina, anticorpo antifosfatidiletanolamina e anticorpo anti-β2-Glicoproteína I).

As perdas gestacionais podem estar associadas à presença dos anticorpos antifosfolípides, que trabalham para excluir do organismo tudo aquilo que não for “próprio”

Como um embrião tem seu sistema próprio, tanto imunológico quanto de tipagem sanguínea ABO-Rh, estes anticorpos entendem que o feto é algo lesivo ao organismo da mãe e através de mecanismos inflamatórios e trombóticos, vão criando situações de obstrução e obliteração vascular, causando uma diminuição da circulação e da oxigenação ao feto, levando a abortos de repetição.  

Portanto, a investigação da trombofilia deve ser pesquisada nas seguintes situações:

  • Aborto espontâneo ou perda gestacional recorrente (2 ou +);
  • Alteração da placenta;
  • Amaurose fugaz;
  • Anemia hemolítica autoimune;
  • Ataque isquêmico transitório inexplicado
  • AVC inexplicado
  • Cirurgias plásticas e de grande porte;
  • Coréia gravídica;
  • Doenças do tecido conjuntivo;
  • Eclâmpsia;
  • Enxaqueca em aura;
  • Falha de implantação fetal em ciclos de FIV;
  • Fraturas por traumas;
  • Gestação;
  • Imobilizações prolongadas;
  • Indicação de contraceptivos hormonais;
  • Indução da ovulação hormonal em ciclos de reprodução assistida (IIU, FIV, ICSI);
  • Livedo reticular;
  • Lúpus eritematoso sistêmico (LES);
  • Morte fetal inexplicada no 2º ou 3º trimestre;
  • Obesidade;
  • Oligoidrâmnio;
  • Parto prematuro;
  • Pré-eclâmpsia;
  • Retardo de crescimento fetal intrauterino (RCIU);
  • Síndrome HELLP.
  • Tabagismo.
  • Terapia de Reposição Hormonal (TRH) no climatério e menopausa;
  • Teste falso-positivo para sífilis
  • Trabalho de parto prematuro;
  • Trombocitopenia autoimune;
  • Trombose arterial e/ou venosa inexplicada;

O RDO desenvolveu em 2005, o Painel de Trombofilias, um grupo de exames voltados para a investigação do risco relacionado às doenças trombogênicas herdadas ou adquiridas, que podem provocar abortos espontâneos ou repetitivos e perdas gestacionais.

Este painel se constitui de testes pioneiros na investigação da condição trombogênica, e incluem um perfil completo de anticorpos antifosfolípides, mutações genéticas, dosagem de vitamina D e homocisteína para a avaliação completa, essencial na elaboração de um diagnóstico preciso.

No Painel RDO existem vários perfis laboratoriais para investigação do risco trombótico que englobam todos os testes recomendados, com pequenas modificações baseadas em literatura internacional e na experiência médica do Dr. Ricardo M. de Oliveira que estuda a trombofilia desde 1.985, quando professor assistente Visitante na Boston University, School of Medicine – USA, Chief of Arthritis Laboratory Center.

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https://www.rdo.med.br/ebook-trombofilias/ e-book para ser baixado:

https://www.youtube.com/watch?v=QyyfmqutBRM/ Aula: Abortos repetitivos e  as comorbidades obstétricas

Referências Bibliográficas

Arterioscler Thromb Vasc Biol 2016 May 24;36(5):1022-9. Epub 2016 Mar 24.),https://atvb.ahajournals.org/…/24/ATVBAHA.115.306914.abstract

 Al Jameil N, Tyagi P, Al Shenefy A. Incidence of anticardiolipin antibodies and lupus anticoagulant factor among women experiencing unexplained recurrent abortion and intrauterine fetal death. Int J Clin Exp Pathol. 8 (3): 3204-9, 2005.

 Lissalde-Lavigne G, Fabbro-Peray P, Cochery-Nouvellon E, Mercier E, Ripart-Neveu S, Balducchi JP, Daurès JP, Perneger T, Quéré I, Dauzat M, Marès P, Gris JC. Factor V Leiden and prothrombin G20210A polymorphisms as risk factors for miscarriage during a first intended pregnancy: the matched case-control ‘NOHA first’ study. J Thromb Haemost. 3 (10): 2178-84, 2005.

 Mary D. Stephenson, M.D. Frequency of factors associated with habitual abortion in 197 couples. Fertility and Sterility. 66 (1): 24 – 29, 1996.

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A inovação está no DNA do RDO Diagnósticos Médicos.

Atuando, sob a liderança do Dr. Ricardo M. de Oliveira, diretor médico e fundador, desde 2005, o RDO destaca-se como um Centro de Diagnóstico em Medicina Laboratorial e Genética que utiliza a mais avançada tecnologia da área, que associada e integrada a uma equipe médica seleta, composta por profissionais titulados em altos níveis de suas especialidades permite oferecer o que há de mais preciso em medicina diagnóstica de modo mais personalizado.

O advento dos novos sequenciadores NGS (do inglês Next Generation Sequencing) e os seus resultados obtidos no projeto Genoma (2003), permitiu agilizar a tarefa de sequenciar grandes regiões específicas do DNA humano. Assim, sequenciamento passou a ser cada vez mais rápida e eficiente, o que permitiu a utilização desta ferramenta em larga escala, principalmente no diagnóstico molecular de grande parte das doenças genéticas.

A automação deste sequenciamento, que no passado a análise era realizada base a base, passou a ser muito mais rápido, gerando um número muito maior de variantes por individuo, o que exige uma análise por ferramenta da bioinformática.

 A combinação de algoritmos, softwares e infraestruturas computacionais, com múltiplos processadores (Gigabytes de memória, terabytes de armazenamento de dados), são hoje o cenário da bioinformática. Para interpretar um sequenciamento é necessário ter atenção as variantes genéticas individuais.

Os seres humanos que existiram no passado até o momento carregam em seu DNA mutações que o identificam como individuo único e que podem potencialmente gerar doenças genéticas.  

Devido a estas variantes genéticas e também devido ao caráter dinâmico da literatura cientifica internacional da área, a comunidade médica internacional se uniu em esforços para criar fluxogramas de analises de bancos de dados, os quais são constantemente atualizados para orientar na interpretação de cada variante genética encontrada.

O departamento de biologia molecular do RDO, além do equipamento de RT-PCR, tem sequenciamento por Genetic Analyzer 3500, equipamento que oferecer suporte às exigentes necessidades de desempenho de ambientes validados e controlados por processo, ao mesmo tempo que mantém a versatilidade de aplicação que os pesquisadores de ciências biológicas esperam.

Em 2013 a aquisição do Sequenciador de Nova Geração (NGS) ION TORRENT® Genome Machine que usa a leitura de nucleotídeos sintéticos com fluoróforos, de emissão de fluorescência, e de terminação enzimática da fluorescência, o que lhe confere evidente vantagem, colocou o RDO na vanguarda para o desenvolvendo de uma gama completa de novos painéis para o diagnóstico de doenças genéticas.

Em 2021 a implantação do novo equipamento ION TORRENT® –  Sistema Ion GeneStudio S5 sequencer um novo e moderno sequenciamento de próxima geração explora o fato de que a adição de um dNTP a um polímero de DNA libera um íon de hidrogênio.  Assim, Medimos a mudança de pH resultante desses íons de hidrogênio usando semicondutores, medindo simultaneamente milhões de tais mudanças para determinar a sequência de cada fragmento. Este novo equipamento tem a abordagem de semicondutor – ao contrário da ótica ou nucleotídeos modificados usados ​​em outras tecnologias NGS – ajuda a implementar um fluxo de trabalho rápido e simples que se adapta às suas necessidades de pesquisa em várias aplicações, incluindo doenças hereditárias, oncologia, doenças infecciosas, identificação humana (HID), antígeno leucocitário humano (HLA) tipagem e agrigenômica.

Nossa abordagem de sequenciamento direcionado apresenta uma etapa de enriquecimento de sequência baseada em PCR usando a tecnologia Íon AmpliSeq que se concentra em genes ou mesmo em variantes genéticas de interesse; um bom exemplo é o direcionamento de oncogêneses e supressores de tumor em um estudo de pesquisa sobre câncer.

SEQUENCIADOR ION TORRENT® –  Sistema Ion GeneStudio S5 sequencer

A sua implantação permitirá mais rapidez e produtividade na realização de vários exames genéticos com velocidade e escalabilidade, através do uso de aplicativos NGS direcionados para:

Pesquisa sobre câncer – Da pesquisa básica à translacional e à clínica

  • Desenvolvimento de diagnóstico de drogas e acompanhantes;
  • Pesquisa clínica de biópsia líquida;
  • Soluções de imuno-oncologia;
  • Soluções de repertório imunológico;
  • Sequenciamento direcionado para pesquisa oncológica.

Pesquisa de doenças complexas – Para pesquisas de genética, meio ambiente, fatores de estilo   de vida e muito mais

  • Sequenciamento de expressão gênica;
  • Epigenética e análise de metilação;
  • Pesquisa de microbioma humano;
  • Pesquisa do sistema imunológico e inflamação;
  • Sequenciamento de RNA pequeno e miRNA;
  • Sequenciamento de DNA e RNA direcionado;
  • Sequenciamento de RNA direcionado;
  • Sequenciamento de transcriptoma direcionado;
  • Sequenciamento completo do exoma.

Doenças infecciosas e pesquisa microbiana – De vírus a comunidades microbianas

  • Tipagem bacteriana;
  • Sequenciamento microbiano de novo;
  • Estudos de metagenômica;
  • Sequenciamento microbiano;
  • Tipagem viral.

Saúde reprodutiva – Expansão da triagem de portadores e teste genético pré-implantação para impacto positivo nas famílias em todo o mundo

  • Triagem expandida de portadora (ECS);
  • Triagem genética pré-implantação de embrião.

Identificação humana (HID) – Análise forense de DNA e fenotipagem, desde genotipagem a STRs e DNA mitocondrial

  • Sequenciamento direcionado para análise forense de DNA.

Tipagem HLA – Genotipagem de loci Classe I e Classe II

  • Genotipagem baseada em NGS.

Fluxo de trabalho NGS e gerenciamento de dados – Simplifique seu fluxo de trabalho NGS

  • Gerenciar e rastrear dados genômicos para sequenciamento NGS ou Sanger em uma plataforma

SEQUENCIADOR ION TORRENT® –  Sistema Ion GeneStudio S5 sequencer permitirá ainda:

  • Laudos/resultados entregues de modo muito mais ágil, e de acordo com a necessidade do médico solicitante; 
  • Redução de custos e do tempo de execução do exame de modo é notável quando comparado ao sequenciamento genético tradicional que ainda mantemos em uso no RDO como um sistema de espelhamento para os casos de duvidas nos laudos;
  • Desenvolvimento de alguns dos mais modernos Painéis Genéticos.

Os primeiros painéis de exames desenvolvidos com esta tecnologia, já estão disponíveis comercialmente em nosso portfólio de Biologia Molecular/sequenciamento genético (NGS):

TRIAGEM GENETICA POR BIÓPSIA DO EMBRIÃO EM DESENVOLVIMENTO NO LABORATORIO DE FIV ANTES DA TRANSFERENCIA PARA O ÚTERO.

O PGS (triagem genética pré-implantacional do inglês “preimplantation genetic screening” avalia possíveis aneuploidias (alterações cromossômicas no embrião) ajudando o especialista em reprodução assistida a identificar os embriões euplóides (aqueles que possuem a contagem de 46 cromossomos), o que aumenta as chances de gravidez por ciclos de FIV (fertilização in vitro).

A análise inclui a avaliação das síndromes mais conhecidas, como Síndrome de Down (trissomia do 21), Síndrome de Patau (trissomia do 13), Síndrome de Edwards (trissomia do 18) e a Síndrome de Turner (monossomia do X).                          

DOENÇAS HEREDITÁRIAS, PAINEL – 329 GENES

Analise de 329 genes relacionados a cardiopatias, distrofias, síndromes, entre outras doenças hereditárias, atuando no estudo preditivo e também para elucidar diagnósticos;

CÂNCER ABRANGENTE – 409 GENES

O painel de genes relacionado ao câncer mais abrangente disponível, avaliando todas as regiões codificadoras de 409 genes, cobrindo mais de 50% dos genes recomendados em estudos pelo Wellcome Trust Sanger Institute, Campus, Hinxton, CB10 1SA, Reino Unido.                             

Avaliações direcionadas:                              

Mama                        

Estudo aprofundado por sequenciamento de nova geração NGS (Next Generation Sequencing) de todas as variantes dos genes BRCA1/2 para diagnóstico de câncer de mama.    

Detecção precoce do câncer de cólon                             

Avaliação do marcador tumoral Septina 9 metilada (mSEPT9) no sangue, indicando a possibilidade de uma neoformação relacionada com o câncer de cólon.

Cólon                        

Consiste na análise do DNA por sequenciamento de nova geração NGS (Next Generation Sequencing) de 16 genes relacionados com o câncer gastrointestinal hereditário.

Próstata                                

Avalia a agressividade do tumor por meio do estudo de quatro marcadores:                             

PSA total; PSA livre; PSA intacto e a calicreína humana 2. 

Os resultados da análise são integrados com a idade do paciente, a presença ou ausência de nódulos detectados e o resultado da biópsia anterior.         

SAÚDE PROSTÁTICA, CALCULO DO RISCO – INDICE DE SAÚDE PROSTÁTICA – PHI

Um ensaio desenhado para facilitar a determinação do risco de câncer de próstata, a partir do cálculo de índice de saúde prostático (PHI). Trata-se de um teste de sangue inovador para o diagnóstico precoce do câncer de próstata, baseado na dosagem de três diferentes formas do PSA:

  • PSA Total;
  • PSA Livre;
  • p2PSA.

Consiste de um ensaio desenhado para facilitar a determinação do risco de câncer de próstata, a partir do cálculo do índice da saúde prostática (do inglês Prostate Health Index –PHI) com a intenção de evitar biópsias desnecessárias, muitas vezes realizadas pelos falsos-positivos apresentados pelo exame de PSA. Estudos revelam que em média, 75% das biópsias de próstata retornam negativas.

O exame tradicional, que avalia o PSA livre e o PSA total, tem um índice de acerto de cerca de 60%. Quando o p2PSA, um marcador mais especifico da doença, é adicionado ao teste, o índice passa a ser 90%. Ou seja, o p2PSA é um marcador selecionador daqueles pacientes que precisam se submeter a uma biópsia, visto de estar mais relacionado aos casos de tumores malignos.

  • O PHI, é realizado em amostra de sangue, sem necessidade de procedimentos mais invasivos, sendo recomendado para homens:
  • Idade a partir dos 40 anos com histórico familiar (prevenção);
  • Idade a partir dos 50 anos;
  • Idade a partir dos 50 anos, sem alteração no exame de toque retal da próstata, mas com valores de PSA elevados.

INDICE DE SAÚDE PROSTÁTICA – PHI, proporciona:

  • Mais, precisão diagnóstica na probabilidade do câncer de próstata, pois é três vezes mais específico do que o PSA Total;
  • Maior, confiabilidade, alta sensibilidade e segurança, pois ajuda a evitar em muitos casos a biópsia (invasiva e agressiva) para a possível identificação da doença, muitas vezes desnecessárias.

Resultado personalizado que pode ser utilizado para classificar, especificamente, os pacientes com probabilidades baixas, moderadas e altas para câncer de próstata encontrado na biópsia

OBESIDADE, PAINEL – 58 GENES

Um dos painéis mais completos do mercado, avaliando 58 genes para suscetibilidade de desenvolver obesidade, a predisposição a obesidade, bem como, osteoporose, diabetes e hipertensão;

OSTEOPOROSE, PAINEL – 5 GENES

Estudo de 7 polimorfismos em 5 genes, montando uma análise preditiva do desenvolvimento da osteoporose, possibilitando uma prevenção precoce e efetiva;    

SURDEZ, PAINEL – 77 GENES          

Painel pioneiro desenvolvido pelo RDO a partir dos trabalhos de maior impacto, agrupando 77 genes relacionados à surdez congênita familiar;  

NUTRIÇÃO, PAINEL – 95 GENES E 123 VÁRIANTES

A partir de uma amostra de saliva ou sangue e mediante tecnologia de microarray, identifica 123 variantes genéticas em 95 genes relacionados com a nutrição, esporte, vícios (álcool e tabagismo), metabolismo, detoxificação e o envelhecimento;

PAINÉIS PARA TREINAMENTO, ESPORTE

ESPORTE E TREINAMENTO FISICO, PAINEL – 28 POLIMORFISMOS

Análise genética de 28 polimorfismos, sendo 12 relacionados com os diferentes aspectos do treinamento físico e 17 relacionados com a tendência a diferentes lesões musculares;

ESPORTE AVANÇADO TREINAMENTO FISICO PROFISSIONAL, PAINEL 202 POLIMORFISMOS

Análise genética avançada de 202 polimorfismos genéticos, os quais estão relacionados ao rendimento esportivo e doenças cardiovasculares;

PAINÉIS FARMACOGENÉTICOS, TRANSTORNOS PSIQUIATRICOS

ANSIEDADE, PAINEL – 13 PSICOFÁRMACOS                                

Painel que avalia a resposta aos 13 medicamentos psicofármacos mais utilizados na prática clínica em transtornos da ansiedade e do sono. Solicite ao departamento de genética a lista completa dos medicamentos.

DEPRESSÃO, PAINEL – 15 PSICOFÁRMACOS                                

Painel que avalia a resposta aos 15 medicamentos psicofármacos mais utilizados na prática clínica em transtornos depressivos. Solicite ao departamento de genética a lista completa dos medicamentos;

PSICOSE, PAINEL – 14 PSICOFÁRMACOS                           

Painel que avalia a resposta aos 14 medicamentos psicofármacos mais utilizados na prática clínica em transtornos psicóticos. Solicite ao departamento de genética a lista completa dos medicamentos.

            Para saber mais, consulte o médico.

Para saber mais, consulte o seu médico.

Para mais informações/orçamento:

Telefone/whatsapp (11) 3065-0800  

atendimento@rdo.med.br

As mulheres estão cada vez mais, adiando a maternidade para após os 30 anos ou mais.

O percentual de mães nesta faixa etária cresceu na última década no país. Segundo o estudo, Saúde Brasil do Ministério da Saúde passando de 22,5% em 2000 para 30,2% em 2012. Dados do IBGE, relatam que, desde o fim dos anos 1990 o número de mulheres que se tornaram mães depois dos 40 anos aumentou em 88,5% — passou de 48 402, em 1998, para 91 212, em 2018.

A dedicação à carreira profissional e equilíbrio financeiro é um aspecto positivo, entretanto, essa tendência traz algumas preocupações para as mulheres, uma vez que, quanto mais avançada a idade, mais dificuldade de engravidar. A função ovariana varia de acordo com cada mulher, principalmente devido ao fator idade. A produção de óvulos viáveis para se obter a fecundação, diminui a partir dos 35 anos.

O hormônio anti-mülleriano (AMH) é produzido pelas células granulosas dos ovários e que controla o desenvolvimento dos folículos (a partir dos quais os óvulos de desenvolvem). O AMH é considerado como o mais efetivo marcador bioquímico do declínio da função ovariana e consequentemente, da idade reprodutiva, quando comparado com outros testes.

O teste do AMH permite ao médico predizer a alta, adequada ou baixa resposta da função ovariana. Permite ainda, orientar a mulher quanto ao planejamento da maternidade ou até mesmo na decisão de congelar os óvulos, por exemplo, para uma gravidez futura ou mesmo em caráter preventivo em caso de mulheres com câncer.

O teste é bem simples de se realizar, basta uma coleta de sangue em qualquer fase do ciclo menstrual.  O resultado do AMH é impresso em laudo com um gráfico e o software combina e avalia de acordo com a idade da paciente.

Este laudo/gráfico permite ao médico solicitante uma interpretação mais precisa da avaliação da reserva ovariana, indicando, por exemplo, a quantidade de óvulos, quando eles devem acabar, a alta ou baixa resposta ovariana ao estímulo hormonal usado em ciclos de fertilização in vitro, marcador indireto da síndrome dos ovários policísticos e de tumores de células granulosas dos ovários, bem como o início da transição para a o climatério (menopausa).

As principais aplicações do teste do AMH: 

  • Identificar risco para o comprometimento da reserva ovariana tais como: idade acima de 35 anos, histórico familiar de falência ovariana prematura ou menopausa precoce, história de cirurgia pélvica e ooforoplastia (endometriomas, teratomas, tumores ovarianos malignos);
  • Orientar o protocolo e a dosagem da medicação hormonal a ser usada para a indução controlada da ovulação em ciclos de reprodução assistida;
  • Identificar risco para a alta ou baixa resposta ovariana à estimulação hormonal controlada em programas de fertilização in vitro (FIV);
  • Selecionar as mulheres candidatas à doação de óvulos;
  • Auxiliar no aconselhamento do planejamento familiar e na preservação da fertilidade (congelamento de óvulos);
  • Identificar antecedentes de tratamento de reprodução assistida com baixa ou nenhuma resposta ovariana;
  • Identificar as mulheres com endometriose avançada na região dos ovários (classificação de estágio III e IV – segundo a Associação Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM);
  • Identificar as mulheres portadoras de síndrome de ovários policísticos, exposição excessiva a produtos de impacto ovariano (tabagismo, medicamentos quimioterápicos, combustíveis, solventes químicos etc.); possível disfunção tiroidiana e doenças autoimunes;
  • Mulheres no pré e pós-tratamento cirúrgico oncológico;
  • Mulheres com infertilidade sem causa aparente (ISCA) ou desconhecida.

Para ajudar a planejar melhor a maternidade, conte com o RDO Diagnósticos Médicos, na realização do o exame hormonal anti-mülleriano, pioneiramente desde 2006.

Para saber mais, consulte o seu médico.

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