A pré-eclâmpsia precoce (pré-termo) se desenvolve no início da gestação e requer que o parto seja programado antes da 37ª semana. Embora esses casos sejam graves, os mais precoces, desenvolvidos antes da 33ª-34ª semana, causam as maiores preocupações. Representando cerca de 12% a 20% de todos os casos, esses casos são responsáveis pela maior parte da mortalidade materna e fetal.
Aproximadamente metade dos bebês de gestantes com pré-eclâmpsia grave sofre de restrição de crescimento intrauterino. A detecção precoce dessa condição durante o pré-natal é essencial, pois esses fetos apresentam risco aumentado de resultados adversos a curto prazo, como sofrimento fetal, morte intrauterina, sangramento cerebral, convulsões, insuficiência respiratória, infecção generalizada e morte infantil. A pré-eclâmpsia de início tardio (termo) se desenvolve mais tarde na gestação e não requer a realização do parto até pelo menos a 37ª semana completa.
Os fatores de risco conhecidos para a pré-eclâmpsia incluem pressão arterial alta antes da gestação (acima de 90 mmHg), primeira gestação (nulípara), gestação com parceiros diferentes e curto intervalo entre os partos.
RDO DIAGNÓSTICOS MÉDICOS
CREMESP 38.156