Já falamos sobre o cálcio e a osteoporose… Mas e a vitamina D?

• A vitamina D é importante para garantir a absorção intestinal de cálcio e fósforo, além de regular outro hormônio importante que controla os níveis sanguíneos de cálcio: o paratormônio (PTH);
• A vitamina D pode ser sintetizada pela nossa pele a partir da exposição solar, principalmente a raios ultravioletas;
• Entretanto, algumas pessoas não podem tomar sol (como pacientes com lúpus eritematoso sistêmicos e pessoas com risco elevado de neoplasia de pele). Dessa forma, é necessário obter a vitamina D de outros jeitos;
• A dieta é uma fonte importante de vitamina D, principalmente a partir da ingestão de peixes;
• Hoje em dia, temos vários suplementos de vitamina D com doses diferentes. O importante é termos níveis séricos acima de 30 ng/mL. A dose desses suplementos é variável e o médico ajusta até ter os níveis adequados no sangue;
• Pacientes com má absorção, pós-cirurgia bariátrica, com doença celíaca ou muito obesos podem necessitar de doses mais elevadas de vitamina D. Há uma formulação da vitamina D na sua forma ativa – calcifediol (25-hidroxi-vitamina D) que pode ser utilizada nessas situações;
• Pacientes com doença renal crônica também podem necessitar, além da suplementação de vitamina D, da forma ativa, o calcitriol. Isso deve ser avaliado pelo médico com base em vários fatores;
• Para auxiliar na tomada de decisão, a dosagem dos níveis de 25-hidroxi-vitamina D e 1,25-diidroxi-vitamina D (calcitriol), além dos níveis de cálcio, fósforo e PTH são de extrema importância, principalmente em pacientes com osteoporose e doenças osteometabólicas.

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