Estima-se que esta condição atinja cerca de 8,5 milhões de gestante por ano em toda o mundo. Ela é a maior causa de mortalidade materna fetal e neonatal. As síndromes hipertensivas da gravidez, especialmente pré-eclâmpsia, permanecem como uma das principais causas de morbidade materna e perinatal e de óbito. Sua incidência varia entre os países, somente nos Estados Unidos calcula-se que 200.000 gestantes são afetadas, e estima-se que isto custe cerca de 10,0 bilhões de dólares/ano.
Os critérios atuais para o diagnóstico da pré-eclâmpsia e os distúrbios hipertensivos associados a gestação ainda não estão muito claros. Portanto, o grande desafio para o obstetra é a detecção precoce da pré-eclâmpsia, principalmente quando ela aparece no segundo ou terceiro trimestre da gestação, pois, não há outros meios de tratamento que não seja o parto.
Os avanços na medicina fetal tem feito importantes progressos sobre o estudo das causas da pré-eclâmpsia, mas ainda não está claro como esta condição, se desencadeia, tanto do ponto de vista fisiopatológico, inflamatório, angiogênico, imunológico e genético. Entretanto, a pesquisa de novos marcadores bioquímicos, para identificar gestantes que correm o risco de distúrbios subsequentes e para a confirmação do diagnóstico tem sido constante.
A realização do pré-natal, e seus respectivos exames se revestem de suma importância para auxiliar no diagnóstico da pré-eclâmpsia.
RDO DIAGNÓSTICOS MÉDICOS
CREMESP 38.156
Deixe uma resposta
Want to join the discussion?Feel free to contribute!