A trombofilia (genética ou adquirida) é uma condição, uma tendência de hipercoagulabilidade sanguínea.
Na gravidez, a trombofilia representa um sério risco de abortos repetitivos, perdas gestacionais e riscos no desenvolvimento do bebê.
Os abortos podem ocorrer antes da 20ª. semanas de gestação. Vários são os fatores, os quais vão desde os hereditários até os hábitos diários.
O risco de trombofilia pode aumentar em casos de uso de contraceptivos hormonais orais, e cigarros, assim como excesso de peso, pois a gordura eleva o risco de trombose. Se a trombose não for identificada e tratada, há o risco de embolia pulmonar, condição grave que pode ser fatal.
Cada caso de trombofilia é tratado de um modo diferente. A partir do momento que a gravidez é confirmada, e dependendo do tipo de trombofilia, a estratégia terapêutica é diferente, o tratamento pode ser feito por medicamentos, a fim de evitar riscos para a mãe e para o bebê.
É importante ressaltar que o quadro de trombofilia nem sempre traz riscos para a gravidez, mas é necessário um acompanhamento médico para prevenir o aborto de repetição e outras complicações para o feto e a mãe.
Dr. Ricardo M. de Oliveira
Fundador – Diretor Clínico – Técnico responsável
CRM 26218
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